Um ano de ''The Tortured Poets Department'', “Robin” ainda brilha como abrigo e afeto

Mais de um ano depois do lançamento de ''The Tortured Poets Department'', Taylor Swift mostra que o tempo só reforçou a força emocional do projeto. Entre versos sobre perda, amadurecimento e desilusão, uma faixa se destaca pela suavidade, “Robin”. Dedicada ao filho de Aaron Dessner, parceiro de longa data da artista, a canção é um lembrete de que ainda existe ternura mesmo quando tudo parece pesar.

A infância como abrigo

Em “Robin”, Taylor retrata a infância como um refúgio protegido, um espaço onde o tempo desacelera e o mundo adulto ainda não chegou. No trecho “Strings tied to levers, slowed-down clocks tethered / All this showmanship to keep it for you / In sweetness”, ela descreve o esforço dos adultos em manter viva a doçura desse tempo curto e precioso. A escolha das palavras reforça o carinho e o cuidado de quem quer preservar a inocência por mais um instante.

Brincar é poder

Nos versos “Long may you roar / At your dinosaurs, you’re a just ruler”, Swift transforma o ato de brincar em símbolo de liberdade. O olhar carinhoso da artista enxerga na criança uma espécie de rei em seu próprio mundo, coberto de lama, feliz e sem consciência de que um dia tudo muda. Essa leveza, rara dentro do universo intenso do ''TTPD'', mostra que o amor também pode ser força criadora.

Doçura como cura

Mesmo reconhecendo que o tempo trará desafios, Taylor encerra a canção com a promessa de cuidado, “But now we’ll curtail your curiosity / In sweetness”. Em meio às confissões dolorosas do álbum, “Robin” é o contraponto necessário, um lembrete de que a proteção, o afeto e a inocência ainda têm lugar. Passado mais de um ano de ''The Tortured Poets Department'', essa faixa segue como símbolo de renascimento, mostrando que, depois da dor, o amor ainda é o caminho mais seguro para recomeçar.




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