RESENHA CRÍTICA: Lilo & Stitch (2025)

O aguardado live-action de ''Lilo & Stitch'' chegou aos cinemas e provou que algumas histórias não envelhecem. Elas apenas ganham novas camadas. Mais do que uma simples adaptação, o filme de 2025, mergulha fundo nos temas que fizeram do original um sucesso atemporal. Empatia, perda e a busca por pertencimento. Com um equilíbrio delicado entre humor e emoção, a obra consegue ser, ao mesmo tempo, divertida e comovente, provando que a magia da narrativa original ainda ressoa.

Personagens mais humanos, emoções mais reais

A relação entre Lilo e Stitch continua sendo o coração da trama, mas é a evolução de Nani que rouba a cena. Desta vez, a irmã mais velha ganha profundidade e nuances que a transformam em muito mais do que uma cuidadora improvisada. Ela é retratada como uma jovem mulher lutando contra as pressões da vida adulta, cometendo erros e tentando proteger sua família a qualquer custo. Sua jornada é dolorosa, mas também cheia de amor e resiliência. Uma representação rara e necessária no cinema familiar.


Um Havaí vivo e um Stitch cheio de carisma

Visualmente, o filme honra a beleza do cenário havaiano sem cair em estereótipos. A ilha é mais do que um pano de fundo. É parte fundamental da história, reforçando a ideia de que o lar vai além de um lugar físico. Já Stitch, agora em live-action, mantém todo o carisma e travessura que conquistaram fãs anos atrás, sem exageros digitais que poderiam tirar seu charme.


Mudanças que funcionam

Nem tudo é igual ao original. E isso é bom. O longa não se limita a replicar o passado, mas busca reinterpretá-lo para um público novo, sem perder a essência. Algumas alterações no tom e no ritmo podem surpreender os mais apegados à animação, mas todas servem a um propósito, contar uma história que ainda fala sobre aceitação, família e crescimento. No fim, ''Lilo & Stitch '' é mais do que uma homenagem. É um filme que entende que "ohana" não significa apenas laços de sangue, mas também as cicatrizes, as lutas e o amor incondicional que nos unem. E é por isso que essa nova versão não só emociona, mas também se torna tão necessária quanto a primeira.



NOTA: ⭐⭐⭐


Postar um comentário

0 Comentários